O ministro dos Transportes e
Comunicações, Carlos Mesquita, e o vice-presidente da Federação
Moçambicana das Associações de Transportes (FEMATRO) reiteraram esta
quarta-feira(31) que é urgente a entrada em vigor das novas tarifas do
transporte público de passageiros, na cidade e província de
Maputo, aprovadas em meados do ano passado.
Discursando durante a cerimónia de
recepção do segundo lote, dos 380 autocarros com capacidade para 90
passageiros que vão reforçar a frota operada por privados nos município
de Maputo, Matola e Boane, o vice presidente da FEMATRO recordou ao
Governo que ao abrigo do memorando assinado em meados de 2017, para a
transformação do então subsídio em dinheiro em meios circulantes, ficou
acordado que quando os mesmo entrassem em operação iria começar a
vigorar a nova tarifa, já acordada entre as partes, de 12 e 15 meticais,
contra os actuais 7 e 9 meticais, “por forma a garantir a
sustentabilidade financeira para os operadores e beneficiando também os
outros operadores não beneficiados no projecto, mas o mesmo não está a
acontecer”.
O representante dos operadores privados
enfatizou que a demora da entrada em vigor das novas tarifas “nos
inquieta sobremaneira e pensamos ser urgente a questão da tarifa para o
sucesso da execução do projecto”.
Esta lembrança foi assentida pelo
ministro Carlos Mesquita que afirmou ser entendimento do Governo “que
para a sustentabilidade e continuidade do investimento na melhoria,
modernização da frota de autocarros, alargamento do numero de rotas e
uma maior oferta de capacidade e qualidade de serviço, urge fazer a
revisão imediata da tarifa em vigor, considerando todos os factores
relevantes, sobretudo a acessibilidade do serviço de transporte público
para a população de baixa renda”.
No entanto o ministro dos Transportes e
Comunicações não indicou nenhuma data concreta para a entrada em vigor
das novas tarifas que, para a capital moçambicana, já foram
inclusivamente aprovadas em Assembleia Municipal.
JornalVerdade
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